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O Palácio

O Palácio

A arquitetura e seus artistas

Em 1712 o Deão Francisco Pereira da Silva realiza um contrato de obra para aumentar as suas casas dos Biscainhos, tendo sido contratado para essa empreitada o mestre pedreiro Manuel Fernandes da Silva, artífice muito qualificado, que interferiu no edifícios pré-existentes, criando um palácio urbano em planta em L, com duas entradas nobres semelhantes, uma das quais apresenta uma pedra de armas dos Lemos, da Galiza; Sousa de Arronches, Silva e Montenegro, que terá sido colocada posteriormente. O Salão Nobre e o jardim enquadram-se nesta fase de ampliação do imóvel.

As duas alas da fachada um conjunto homogéneo de janelas e duas portas no piso térreo e 13 janelas de sacada no andar nobre, cujo as bases formam um imponente friso, sendo as varandas atuais em ferro forjado em estilo neoclássico. Na ala voltada a nascente, surge ainda um piso exteriorizado por um conjunto de janelas de recorte em urna, com aparência de óculos, que se pensar ser posterior à obra de Manuel Fernandes da Silva.

Entre os finais do século XVIII – início de XIX, o edifício foi requalificado com a criação de uma Sala de Jantar e a introdução de elementos decorativos, com pinturas nas paredes, painéis de azulejo e tetos em estuque pintado.
Em 1964 foi alvo de um projeto de restauro e de adaptação museológica pelo arquiteto Alberto da Silva Bessa, então responsável pela Direção Geral dos Edifícios e dos Monumentos Nacionais do Norte.

Ficha SIPA

Salão Nobre | Pormenor da pintura do teto . Obra atribuída a Manuel Furtado de Mendonça , datada de 1724.
Casa dos Biscainhos. Imagem retirada do Mappa das Ruas de Braga de 1750.

Casa dos Biscainhos, in Mappa das Ruas de Braga, 1750.